O ambiente de trabalho é sem sombra de dúvidas um dos mais estressantes, poucos são aqueles que conseguem sair de um longo dia de trabalho sem ao menos um pouco de dor de cabeça.
Competitividade, dezenas de responsabilidades, estresse, esgotamento físico, são situações de trabalho desgastantes que acabam resultando em problemas psicológicos.
A alta do desemprego leva esses trabalhadores a se sujeitar aos mais variados tipos de abusos, onde são cobradas metas impossíveis, que devem ser cumpridas ou sua vaga logo será de outra pessoa.
Esse cenário tem levado muitos trabalhadores a desenvolverem a chamada síndrome de burnout. Você já ouviu falar sobre burnout no trabalho? conheça e entenda como essa síndrome pode afetar os profissionais em seus respectivos ambientes de trabalho.
O QUE É O BURNOUT?
O burnout é uma síndrome muito comum em ambientes de trabalho exaustivos, justamente por essa doença ter como principais fatores desencadeadores, o estresse, pressão e excesso de trabalho.
Essa síndrome é muito comum em profissionais que passam o dia expostos a situações de estresse extremo e de responsabilidades constantes; Médicos, Professores, Policiais, secretarias, entre outros.
A síndrome de burnout ocorre principalmente entre profissionais que precisam cumprir metas impossíveis de serem realizadas em um curto período de tempo, levando à sensação de incapacidade e insuficiência, sentimento estes que levam a maioria desses profissionais para fora do ambiente de trabalho.
Em grande parte dos casos, as empresas não possuem um preparo necessário para lidar com esse tipo de doença e dessa forma, o burnout pode resultar em estados de depressão profunda.
Entre os sintomas mais comuns da síndrome de burnout, estão;
Esses são apenas alguns dos sintomas da síndrome de burnout, uma síndrome complexa que surge de forma leve, mas que pode piorar com o passar do tempo, dessa forma, o diagnóstico imediato é muito importante.
Para evitar o burnout no trabalho, ter uma equipe de profissionais especializados no assunto é essencial.
FAZENDO O DIAGNÓSTICO.
Por ser uma síndrome que possui sintomas muito parecidos com o de outras doenças, o diagnóstico do burnout deve ser feito por especialistas.
O psiquiatra e também o psicólogo, são os profissionais mais capacitados para fazer o diagnóstico do burnout. Através de uma análise clínica, esses profissionais poderão fazer um diagnóstico mais exato e preciso.
Não é possível fazer um diagnóstico da síndrome de burnout em casa, outros profissionais também não possuem as competências necessárias para fazer um diagnóstico completo da doença.
COMO É FEITO O TRATAMENTO?
Todos nós precisamos de um trabalho, por isso, o melhor tratamento para o burnout no trabalho, não envolve um afastamento imediato das funções.
O tratamento do burnout deve ser feito através do acompanhamento psicoterapêutico, em alguns casos, o tratamento pode envolver também o uso de medicamentos, como antidepressivos e/ou ansiolíticos.
O processo terapêutico será essencial, tanto para tratar e amenizar os sintomas psicológicos, quanto para identificar uma possível fonte que possa ter desencadeado a síndrome.
Ter uma equipe formada por psiquiatras e psicólogos no ambiente de trabalho é essencial para manter trabalhadores saudáveis. Os cuidados psicológicos resultam em melhorias e benefícios tanto para os profissionais, quanto para a empresa.
PREVENINDO O BURNOUT NO AMBIENTE DE TRABALHO.
Chefes super autoritários, jornada de trabalho longa e pesada, metas inalcançáveis, conflitos no ambiente de trabalho e tantos outros fatores podem desencadear a síndrome de burnout, visto isso, existem soluções simples para prevenir o burnout no trabalho.
Estratégias para diminuir a pressão e o estresse são a primeira alternativa para manter um ambiente de trabalho saudável e satisfatório.
O diálogo entre colaboradores e empregadores é essencial para identificar problemas e apontar soluções para questões que possam ou estejam trazendo estresse para o ambiente de trabalho.
Trabalhar em equipe, respeitar os horários de pausas, separar a vida profissional da pessoal e ter tempo separado para momentos de lazer é umas das alternativas para evitar a síndrome de burnout no ambiente de trabalho.
BURNOUT NO TRABALHO E DEPRESSÃO - ENTENDA A DIFERENÇA.
Por se tratar de duas doenças com sintomas bastante parecidos, ainda parece haver uma confusão na hora de distinguir a síndrome de burnout da depressão, mas o fato é que existe uma diferença entre os dois e saber diferenciar é essencial para o diagnóstico e tratamento.
A depressão pode ocorrer em variados âmbitos, podendo ter causas múltiplas e indeterminadas. Recentemente, a OMS incluiu a síndrome de burnout na CID-11(Classificação internacional de doenças). A partir de fevereiro de 2022, o burnout será considerado um “fenômeno ocupacional”.
Enquanto a depressão é uma doença ligada a diversas causas, a síndrome de burnout tem uma atenção especial voltada para o ambiente laboral
Toda empresa e instituição, seja ela pública ou privada, deve obrigatoriamente cuidar da saúde física e mental de seus colaboradores.
A equipe multidisciplinar composta por psicólogos e psiquiatras, trás melhoras evidentes para a saúde dos profissionais.
Um ambiente de trabalho saudável, livre de cobranças excessivas e anormais, contribui para profissionais mais competentes e aptos para desenvolver suas funções de forma satisfatória.
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