Se você parar para analisar friamente o cenário que vivemos vai perceber que estamos cada vez mais sendo engolidos pelo mundo digital. Por meio dos avanços nos equipamentos de tecnologia da informação e sobretudo no acesso a estes aparelhos, podemos fazer praticamente tudo por meio da internet. Nesse mar de mudanças surge um termo recente, “telemedicina”. Afinal, o que é e como funciona?
Atualmente, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o percentual de brasileiros conectados (o último estudo realizado data de 2019) passa a marca de setenta por cento.
De fato, a internet e o acesso a ela tem nos levado a cada vez mais fazermos digitalmente uma série de coisas que inicialmente fazíamos apenas presencialmente, como o pagamento de contas, compras, reuniões e até mesmo o acompanhamento médico. Sim isso mesmo, e é sobre isso que eu quero falar hoje com você, a telemedicina.
De olho nesse avanço no uso das ferramentas digitais, a internet e seus aparatos tecnológicos se tornaram ferramentas interessantes e até mesmo indispensáveis para médicos e outros profissionais da área da saúde fazerem o devido acompanhamento de seus pacientes. Vamos conhecer um pouco mais sobre a telemedicina?
Se eu fosse resumir a telemedicina de maneira bem simplista seria como um suporte para a medicina tradicional que somente foi possível graças ao avanço no conhecimento científico na área, ao domínio das tecnologias da informação e a sua popularização para áreas mais remotas.
É por meio da telemedicina que é possível levar atendimento e suporte qualificado para áreas remotas e com alta velocidade, garantindo atendimento e acesso à saúde de qualidade.
A Telemedicina Morsch é um exemplo de empresa que atua em praticamente todas as subespecialidades que compõe a Telemedicina, quais sejam:
A telemedicina de modo mais didático consiste em um campo da telessaúde que se especializa em oferecer serviços a distância para o acompanhamento e a assistência de pacientes usando para isso as mais modernas tecnologias disponíveis no mercado que podem ser acessadas tanto por celular, computador ou tablet.
De modo geral a telemedicina pode ser entendida como um mecanismo de suporte a medicina tradicional que conhecemos atrelada a força da internet e de seus aparatos tecnológicas favorecendo a velocidade de acolhimento e de resposta entre médico/profissional e paciente.
Pode ser adotada em hospitais, clínicas e também em consultórios. Seu principal intuito é monitorar e acolher o indivíduo de maneira remota mas também pode acabar percebendo eventuais alterações em sua saúde caso o profissional identifique comportamentos ou correlatos antes que seja tarde.
Atualmente podemos dizer que a telemedicina tem grande potencial de crescimento, podendo passar a ser utilizada ainda mais. Todavia não podemos ignorar que boa parte desse crescimento já ocorreu durante os períodos mais rígidos de pandemia. Muitos médicos passaram a adotar o uso de ferramentas on-line para assistir seus pacientes.
Apesar dos benefícios da telemedicina que vimos aqui e sobretudo da possibilidade que a mesma dá de garantirmos acesso à saúde a um número maior de pessoas, há quem se mostre contrário ao seu avanço. Essa visão negativista da telemedicina se fundamenta principalmente na ideia de que ela vem substituir a medicina tradicional.
Como vimos aqui, a medicina tradicional tem na telemedicina um suporte, ou seja, uma não anula a outra e a telemedicina não vai substituir a medicina tradicional de maneira alguma. Para que a telemedicina exista é preciso que a medicina tradicional continue a existir e mantenha o seu fator humano.
Apesar de ser vista negativamente por algumas pessoas, a telemedicina apresenta inúmeros benefícios. Dentre eles temos:
- Melhor acolhimento: o teleatendimento na área de saúde garante mais rápido acolhimento e sobretudo aproximação entre médico e paciente onde ambos estiverem, de maneira facilitada e segura.
- Maior acesso a saúde: sabemos que infelizmente embora seja um direito, a saúde não chega a todos que dela precisam. Com baixo investimento é possível fazer com que comunidades remotas tenham acesso à saúde de qualidade e a profissionais qualificados para assisti-las.
Para você ter uma ideia melhor da situação. Nas regiões Sul e Sudeste do país temos cerca de cento e cinquenta e quatro médicos especialistas para cada cem mil habitantes. Trazendo em porcentagem, em ambas as regiões temos cerca de setenta por cento de todos os profissionais especialistas da área médica.
Na região Norte a proporção de médicos para cada cem mil habitantes pode chegar a ser até três vezes menor. Ou seja, temos um tempo muito maior para que essa população tenha acesso a uma simples consulta. Com a telemedicina esse tempo poderia ser significativamente reduzido levando a regiões remotas, por meio das tecnologias da informação, médicos de regiões onde há maior concentração.
A telemedicina está regulamentada no mundo pelo órgão American Telemedicine Association (ATA) e no Brasil está sobre a regulamentação do Conselho Federal de Medicina (CFM).
A telemedicina então vem como um recurso a mais para a medicina convencional. Ela não vem para substituir ou anular a tradicional medicina, mas sim para complementar. Muitas coisas podem ser resolvidas de maneira remota, como por exemplo dúvidas frequentes que um paciente tenha em relação a algum tratamento. Uma consulta remota e privada pode sanar essas questões e o paciente, que muitas vezes pode não estar muito apto para se locomover (como é o caso de idosos, por exemplo), acaba tendo toda a atenção que teria em uma consulta tradicional.
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