A higiene ocupacional quando se bem aplicada, pode contribuir consideravelmente para proteção dos trabalhadores e até do meio ambiente. Como por exemplo, se um produto químico com alto teor tóxico for manuseado de forma rigorosa, com o devido controle, ele não afetará nem na saúde dos trabalhadores e nem do meio ambiente.
A prática da Higiene Ocupacional é de suma importância, e contribui para o desenvolvimento da segurança ocupacional, assim como desenvolvimento econômico, social e sustentável como um todo.
A Higiene Ocupacional pode ser assim definida como a ciência do ramo da medicina e segurança do trabalho, que está voltada à:
· Antecipação;
· Avaliação;
· Reconhecimento;
· Controles de Risco.
Por conseguinte, a higiene ocupacional gradualmente é o conjunto de medidas com base na saúde e bem-estar dos colaboradores. Reconhecendo, antecipando, avaliando e controlando os riscos no ambiente de trabalho.
De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a cada ano, adversidades ocupacionais já mataram mais de 2 milhões de pessoas; já em relação as doenças ocupacionais ocorreram próximo dos 160 milhões de casos mais recentes. Porém a atenção que recebem de agências nacionais ou internacionais, governos ou mídias, trabalhadores ou empresários, não está nem de perto, de acordo com a magnitude e impacto humano.
Existem várias estratégias e técnicas de prevenção, que, poderiam evitar uma grande parte dessas “doenças desmazeladas”. No entanto, isso depende de uma aplicação, que é dependente de uma vontade política, e de várias tomadas de decisões, até mesmo em nível governamental, empresas e trabalhadores, o que nem sempre é visível, vejamos a seguir o exemplo da silicose, doença que se pode prevenir, porém que continuar a matar nos dias atuais, apesar de estarmos a par dela desde tempos antigos.
É bem possível resolver o problema com as doenças ocupacionais, sem usar a devida prevenção primaria de risco nos locais de trabalho, que é a princípio o objetivo final da Higiene Ocupacional.
As Normas de Higiene Ocupacional (NHOs) são de uma importância extremamente vital para a saúde de uma empresa e seus colaboradores.
Porém, você sabe para o que elas servem, ou como aplicá-las em uma empresa? Além das Normas Regulamentadoras (NRs), criadas pelo MTE, para a segurança do trabalho, as NHOs tem o objetivo de estabelecer limites de tolerância e critérios técnicos dos equipamentos utilizados em avaliações de riscos ocupacionais.
Elas são cruciais para orientação de controle dos agentes de riscos ambientais, assim como disponibilizam métodos para avaliações ocupacionais. Ponderando isso, trazemos a importância das Normas de Higiene Ocupacional.
Quando um fator químico identificado, é preciso realizar uma bateria de avaliações para calcular quanto o risco é prejudicial ao trabalhador durante a jornada de trabalho. Para isso, há duas formas existentes de avaliação a Qualitativa e a Quantitativa.
A quantitativa serve para avaliar o risco através de instrumento e atribuir um valor de exposição ou concentração a esse agente, sendo monitorados por instrumentos, por meio de medições. E a qualitativa vai servir para identificar o risco, sem que seja possível calcular, no caso, atribuir um valor para provar que o agente está no ambiente em questão.
01-Método de ensaio: Método de coleta e análise de resíduos em locais de trabalho;
02- Método analítico: Analise gravimétrica de aerodispersóides sólidos coletados sobre membranas e filtros;
03- Procedimento técnico: Avaliação da exposição ocupacional ao ruído;
04- Procedimento técnico: Avaliação da exposição ocupacional aos raios X nos serviços de radiologia;
05- Procedimento técnico: Avaliação de exposição ocupacional a vibração de corpo inteiro;
06- Procedimento técnico: Avaliação ocupacional a vibração em mãos e braços;
08- Calibração de bombas de amostragem individual através do método da bolha de sabão;
09- Coleta de material particulado sólido suspenso no ar de ambientes de trabalho.
Apesar de sempre utilizar os métodos de avaliação de riscos da NHOs, deveremos sempre seguir e respeitar os limites toleráveis da NR 15. Quando se não encontra na NR 15, é significativo utilizar os métodos da NHOs ou ACGIH (Norma Internacional).
É recomendado utilizar ambos os métodos para se obter um maior controle de risco, identificando a principio os fatores de exposição e assim estabelecendo medidas de segurança para combater o agente.
Riscos físicos:
Os riscos físicos são caracterizados pelos danos à saúde e integridade física do colaborador.
Aqui vão alguns exemplos de riscos físicos:
· Ruídos;
· Vibrações;
· Radiações;
· Ionizações;
· Frio;
· Calor;
· Pressão;
Riscos Químicos:
Os riscos químicos são oriundos de substâncias químicas em qualquer dos três estados: sólido, líquido e gasoso.
Aqui vão alguns exemplos de riscos químicos:
· Gases;
· Poeiras;
· Neblinas;
· Fumos;
· Névoas;
· Vapores;
· Produtos químicos em geral.
Riscos Biológicos:
Os riscos biológicos são causados por microrganismos capazes de multiplicar doenças.
Aqui vão alguns exemplos de riscos biológicos:
· Vírus;
· Bactérias;
· Fungos;
· Protozoários;
· Bacilos.
Riscos Ergonômicos:
Os riscos ergonômicos tem como característica problemas voltados ao mau uso da ergonomia. Tais riscos surgem á medida em que o ambiente de trabalho não é adequado ao perfil psicofisiológico dos colaboradores.
Riscos Mecânicos:
Os riscos mecânicos se dão devidos ás condições físicas impróprias, que assim podem causar danos à saúde do trabalhador.
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