A cultura de segurança é um conceito muito importante a ser tratado para promover uma importante mudança organizacional.
Já abordarmos algumas vezes sobre a necessidade de se priorizar a criação de uma cultura de segurança nas empresas para a prevenção de acidentes e mitigação de riscos. Contudo, a cultura de uma organização não é tão difundida e esclarecida como deveria ser, pois poucos entendem realmente o que é ou como gerenciá-la.
Entende-se por cultura organizacional como um conjunto de padrões de comportamento, crenças e conhecimentos que, juntos, servem para caracterizar a maneira de atuar da maioria das pessoas de uma empresa. Assim, muitas pessoas acabam vendo a cultura organizacional como algo somente emocional, que pode ser resolvido na base da conversa. Certas empresas chegam até a discutir em reuniões como promover uma cultura de segurança, por exemplo, somente através de comunicados em murais ou ações do tipo.
Até certo ponto, tratar a cultura organizacional de forma “emocional” não está errado; porém, é muito mais do que isso – apesar de a mentalidade fazer muita diferença na questão. O importante, na verdade, é estar ciente de que a cultura organizacional não deve ser trabalhada de maneira isolada, pois é parte integral de um sistema de gestão!
Uma cultura de qualidade, por exemplo, é somente um efeito de seu próprio Sistema de Gestão – resultado de como as coisas são realizadas em sua empresa.
Um ótimo exemplo disso é caso sua empresa seja de prestação de serviços: a qualidade dos serviços depende diretamente da qualidade dos processos envolvidos na prestação dos serviços. O mesmo vale para a criação de produtos.
A cultura de segurança de uma empresa deve ser transformada através da mudança do pensamento das pessoas. Mudanças que devem ser realizadas através da aprendizagem e vir da alta diretoria, da gestão, principalmente através do exemplo e do alinhamento das ações dessas pessoas com o discurso da empresa, traduzido nos seus valores, missão e visão. Ou seja, essa aprendizagem tem origem no comportamento individual daqueles que são reconhecidos como líderes ou formadores de opinião, que em última análise deveriam ser os gestores.
A corrente de contaminação do comportamento desce da alta direção e contamina aqueles que estão na linha de frente e portanto, expostos aos agentes perigosos inerentes às suas atividades.
Você, individualmente, independente da “patente” que tenha na sua organização, pode ser o agente alavancador da formação da cultura de segurança por que você sempre terá alguém próximo que o elegerá como líder.
Certamente que o processo de adesão e de contaminação das pessoas por comportamentos seguros formando uma corrente que se transforma em cultura será mais intenso quanto mais você for reconhecido como um líder.
• Reduz custos com indenizações e afastamentos;
• Aumenta a produção por reduzir o tempo de interrupção do trabalho;
• Diminui o número de acidentes;
• Valoriza a empresa, pois ações de responsabilidade social garantem uma imagem positiva para os negócios.
Há uma série de medidas que a sua empresa pode implantar para garantir a segurança do trabalho. A seguir, alguns pontos que são importantes levar em consideração na hora de conduzir este tema!
O primeiro passo é compor uma equipe multidisciplinar focada na segurança do trabalhador, formando um Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT).
Esta equipe deve ser composta por diversos profissionais, dentre os quais: técnico de Segurança do Trabalho, engenheiro de Segurança do Trabalho e médico, enfermeiro do Trabalho e outros profissionais que possam contribuir para a elaboração de um plano de segurança.
Você sabe quais são os fatores de riscos aos quais os seus funcionários estão expostos nas rotinas de trabalho? Então esse é um passo importante para identificação dos pontos críticos dentro da sua indústria. Além de analisar as atividades e áreas, é preciso levantar os riscos e estabelecer as prioridades de segurança. Com isso, é possível montar um plano de ações para contornar esses problemas.
A sua empresa precisa contar com políticas e programas efetivos visando a segurança do trabalho. Isso deve partir da liderança e incluir gestores de diversas áreas. Com o apoio de cada gestor, os trabalhadores também poderão contribuir para identificar os riscos em cada setor.
Todo o planejamento deverá seguir as Normas Regulamentadoras (NRs) de saúde e segurança do trabalho, garantindo a conformidade da empresa à legislação.
O plano de segurança também deverá identificar qual será o papel de cada funcionário dentro da gestão de segurança. Se necessário, sua empresa pode contar com o apoio de consultorias e assessorias especializadas para a adequação às normas.
É preciso investir em treinamentos, pois os funcionários precisam saber exatamente o que estão fazendo a todo o momento. Assim, educar os trabalhadores sobre as atitudes preventivas é fundamental. As ações incluem as conversas diárias (Diálogo Diário de Segurança – DDS), palestras e discussões para sempre deixar a equipe preparada, além de ações que podem ser promovidas pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).
Qual funcionário não quer ser reconhecido perante seus pares diante de um bom trabalho? Aproveite as oportunidades de incentivar sua equipe através de ações simples como reconhecimentos e recompensas.
Pode ser através de uma carta, um troféu, um e-mail, uma homenagem no canal de comunicação interno. O reconhecimento é um grande estímulo para o seu colaborador, que irá espalhar a notícia para seus colegas e incentivar a prática.
A análise dos riscos de uma indústria deve ser feita através de um levantamento minucioso de tudo que possa vir a ser causa de doença ou acidente de trabalho em cada setor da empresa. Neste cenário, o uso da tecnologia no processo de auditoria agiliza e melhora o trabalho de elaboração de relatórios e promove a tomada de decisão mais rápida da equipe de profissionais e gestores da indústria.
O trabalho visa identificar a presença de agentes químicos, físicos, biológicos, ergonômicos e riscos de acidentes nas dependências da indústria. A auditoria vai detectar os locais que falta sinalização, observar se há ventilação e iluminação incorretas nos ambientes, verificar os pontos de riscos dos maquinários, ferramentas e equipamentos dentre outras situações.
O profissional experiente estará atento a detalhes relacionados a atos inseguros e/ou condições inseguras que vão desde a armazenagem de materiais em locais impróprios à inspeção de fios desencapados dos equipamentos.
O reconhecimento dos riscos é variável de acordo com cada ramo de atividade e ambiente ocupacional. Alguns trabalhos são mais arriscados do que outros e precisam seguir instruções específicas.
A Norma Regulamentadora – NR -15, por exemplo, fornece orientações para atividades insalubres e a Norma Regulamentadora – NR -16 é própria para direcionar trabalhos perigosos.
Outra forma é incentivar as equipes a reportarem os riscos. Para isso, a gestão da empresa deve estabelecer a cultura de reportar riscos por um meio oficial, que pode ser anônimo, para o líder de área.
Esta ocorrência deve ser levada para a área de Segurança do Trabalho e para o conhecimento da CIPA, que irá investigar as causas, potenciais riscos e formas de solução.
Os resultados devem então ser repassados a toda equipe, como forma de aprendizado para a redução de riscos e melhora na segurança interna. Com a ajuda da equipe é possível sim identificar, controlar e evitar acidentes leves ou graves.
Agora é o momento de adquirir produtos, equipamentos e serviços especializados como manutenções de máquinas, por exemplo; ou outros que se fizerem necessários. Opte por qualidade e bom preço.
É fundamental que o profissional de saúde e segurança que presta serviços para a empresa, assim como a clínica médica que realiza os exames ocupacionais, façam uso de um software para SST adequado. Isso faz toda a diferença, já que a gestão de segurança do trabalho na empresa terá muito mais atenção, evitando problemas futuros através de um bom controle de riscos e periódicos sob controle.
A avaliação das principais tecnologias é baseada em características relacionadas com a usabilidade, mobilidade, portabilidade e preços. As tecnologias foram selecionadas a partir de elementos comparativos similares como, por exemplo, tem o mesmo objetivo de suporte aos clientes (SaaS) e focam a Gestão da Segurança do Trabalho. Conheça a nossa experiência!
É preciso ter muita atenção na compra de produtos e na contratação de serviços cujos valores estão muito abaixo do mercado. Eles podem ser inferiores e não suprir as necessidades de segurança adequadamente e, como consequência, você acabará gastando mais do que havia previsto.
Adquira os Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC que a indústria precisa como faixas antiderrapantes, fitas de sinalização de segurança, extintores, hidrantes, protetores de partes móveis de máquinas e equipamentos, guarda-corpos corrimões de escadas, etc.
Compre também os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) obrigatórios para o exercício de funções na empresa, conforme especificação da NR 6. Lembre-se que a empresa deve controlar o processo de entrega de EPI’s. Além disso, fornecer, gratuitamente e em perfeito estado de conservação, os EPIs adequados conforme os riscos que seus funcionários estão sujeitos.
Escolha fornecedores que têm credibilidade no mercado e adquira produtos com Certificado de Aprovação (CA); que é a numeração que garante a funcionalidade do equipamento durante um determinado período.
Uma combinação de indicadores líderes e defasado fornece a imagem mais completa da cultura de segurança de uma organização.
Estabeleça metas de segurança desafiadoras, mas alcançáveis, e avalie seu progresso em direção a essas metas com frequência, fazendo ajustes conforme necessário.
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