Hoje em dia, é difícil pensar em bem-estar sem falar de ergonomia, não é mesmo? Ela impacta diretamente não só a saúde física, mas também a saúde mental das pessoas, sendo fundamental inclusive no ambiente de trabalho.
Estudos mostram que empresas que investem no bem-estar dos trabalhadores são até 235% mais eficientes. Esse dado só comprova a importância de conhecer a fundo esse conceito, seus principais tipos, diferenças e como esse cuidado impacta na vida dos colaboradores e nos resultados do negócio. Afinal, saúde, segurança e qualidade de vida são importantes para o ser humano em qualquer lugar e no ambiente de trabalho não poderia ser diferente.
Com a intenção de prevenir acidentes, corrigir erros e diminuir riscos, seu principal objetivo é aumentar o conforto, a saúde e a segurança do trabalhador.
Por meio da análise da postura, dos movimentos corporais, dos equipamentos usados e dos fatores físicos do ambiente de trabalho, ela busca promover a perfeita integração entre as capacidades e limitações do trabalhador, suas condições de trabalho e a eficiência do sistema produtivo.
Ao analisar esses fatores em um local de trabalho, pode surgir a necessidade de intervenções que informem, sensibilizem e corrijam problemas. A partir daí, é possível obter aumento na eficiência organizacional e, consequentemente, na produtividade e nos lucros da empresa.
Dispõe sobre a relação contínua entre as atividades diárias que exigem esforços físicos em sua execução e as características anatômicas do ser humano. O objetivo central da ergonomia física é obter o melhor desempenho do indivíduo, através da realização de análises e estudos de sua fisiologia, antropometria e biomecânica que são aplicados aos postos de trabalho.
Para atingir uma melhor classificação dos biótipos e, com isso documentado, estruturar equipamentos, ferramentas e maquinário, adaptados às capacidades do indivíduo ou grupo analisado, se faz necessário o acompanhamento de pontos como por exemplo:
• Perfil e exigência postural no trabalho;
• Manuseio de materiais;
• Esforços repetitivos;
• Layout das estações de trabalho;
• Temperatura do ambiente e ventilação;
• Ruído;
• Iluminação;
• Condições sanitárias;
• Possíveis distúrbios musculoesqueléticos;
• Sinalização;
• Segurança e saúde do trabalhador (como bem orienta a NR 17).
Visa a otimização dos fatores sociotécnicos, ou seja, aqueles que incluem o indivíduo como parte inerente ao sistema funcional, bem como suas estruturas organizacionais, processuais e políticas.
Este tipo de ergonomia analisa e intervém na cultura e ambiente organizacional, sob o objetivo de adaptar as condições oferecidas pela empresa, a saúde e bem estar do colaborador. Sendo assim, para alcançar isso, é de suma importância que os aspectos listados abaixo sejam mapeados e adaptados:
• Canais de comunicação;
• Trabalhos colaborativos;
• Projetos de participação multidisciplinar;
• Organograma;
• Cultura organizacional;
• Formato de feedbacks;
• Disposição temporal do trabalho;
• Gestão de qualidade.
Aborda os processos mentais trabalhados pelo indivíduo ao realizar suas atividades e como esses processos afetam suas diferentes interações com objetos de um sistema. Esses processos englobam, em suma, o raciocínio, reação ou resposta motora, percepção do cenário e memória.
• Pressão e carga mental exigida pelo trabalho;
• O caminho ou processos que levam a tomada de decisão;
• O desempenho especializado em áreas específicas;
• A interação entre homem e máquina, ou homem e algoritmo;
• Otimização de Sistemas;
• A confiabilidade humana;
• A carga de estresse com origem profissional;
• A estrutura da concepção pessoa-sistema;
Ou seja, a ergonomia cognitiva se apresenta como metodologia de avaliação e intervenção nas principais questões que podem influenciar, de alguma forma, o perfil mental dos colaboradores.
Como você já sabe, a ergonomia se preocupa em oferecer melhores condições de trabalho aos funcionários de uma empresa, adequando os espaços físicos e processos organizacionais.
São objetos de estudo da área fatores que causam problemas à saúde física e mental dos trabalhadores, uma vez que a principal causa da baixa produtividade é o desconforto decorrente da má adequação dos postos e instrumentos de trabalho.
Esse desconforto pode ser causado por ruídos, temperatura e até iluminação. Desse modo, a ergonomia minimiza esses problemas, atuando diretamente nos fatores que contribuem para o baixo desempenho, redução na capacidade de entregas, de produção com qualidade, entre outros aspectos.
A exposição a ruídos excessivos no ambiente de trabalho pode influenciar diretamente na saúde auditiva do trabalhador. Logo, a falta de medidas preventivas pode causar perda temporária ou total da audição. Já a falta de uma iluminação adequada pode causar danos à visão, proporcionar dores de cabeça e causar problemas relacionados a capacidade de produção do colaborador.
Por fim, a exposição a elevados índices de temperaturas, seja de calor, seja de frio, seja de umidade, aumenta o índice de erros, causando, inclusive, danos à saúde do funcionário.
Investir em melhorias nos postos de trabalho e nos instrumentos utilizados é indispensável para se ter uma boa qualidade de vida no trabalho. Confira, a seguir, os principais benefícios que reforçam a importância da ergonomia no trabalho.
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