Elétricas, a gás, a diesel ou a gasolina, o tipo não importa, a verdade é que empilhadeiras são ao mesmo tempo que extremamente necessárias, potencialmente perigosas. Mas você sabe quais os riscos da operação destes equipamentos? E os sinais que algo está prestes a dar errado, você consegue identificar? Neste artigo iremos abordar os principais tópicos sobre a operação de empilhadeiras.
Podemos definir os tipos de empilhadeira baseado na sua forma de propulsão e quanto ao posicionamento da carga.
1. Empilhadeiras elétricas: utilizam como meio de propulsão baterias recarregáveis. Por não emitirem gases poluentes e tóxicos são as mais utilizadas em locais fechados, outra vantagem é a baixa emissão de ruído.
2. Empilhadeiras a combustão: as empilhadeiras a combustão podem utilizar como combustível GLP (gás liquefeito de petróleo), gasolina ou diesel. Sua vantagem está na capacidade de carga bem maior que nas empilhadeiras elétricas. Porém devido a emissão de gases não é indicada para uso em locais fechados e com pouca ventilação.
1. Empilhadeira lateral: indicadas principalmente para o transporte de peças grandes no comprimento, pois carrega as peças de modo paralelo ao deslocamento.
2. Frontal a contrapeso: Neste modelo de empilhadeira, um contrapeso é colocado na parte de traz do veículo, garantindo o equilíbrio da máquina.
Agora que já sabemos os tipos de empilhadeiras vamos aos riscos:
As empilhadeiras costumam ser utilizadas em vários locais, desde depósitos pequenos até grandes centros de distribuição. Mas sua operação pode trazer grandes riscos tanto para o operador quanto para os colaboradores que exercem outros tipos de atividades no local. Os principais riscos causados por este veículo são:
Tombamentos: Podem ocorrer por vários fatores, como excesso de carga, piso desnivelado, manobras incorretas, manobras com carga suspensa ou por obstáculos como buracos, ou objetos no caminho.
Quedas de materiais: O posicionamento incorreto de cargas e a direção do veículo com os garfos estendidos podem resultar na queda da carga transportada.
Atropelamentos: Os colaboradores que exercem atividades no mesmo local de operação de empilhadeiras estão sujeitos aos riscos de atropelamentos, seja por falta de sinalização, por pontos cegos e até mesmo pela imprudência de operadores.
Colisões: o trafego de várias empilhadeiras no mesmo local podem ocasionar em colisões, caso as medidas de segurança não sejam cumpridas.
Falhas mecânicas: A ausência de manutenções e a falta de inspeção por meio de check-list diário podem resultar em falhas aumentando as chances de acidentes.
Quedas: O cinto de segurança é item obrigatório para máquinas autopropelidas de acordo com a NR 12, mas mesmo muitas vezes não é utilizado, e muitas empilhadeiras sequer o possuem.
Calcula-se que em média de 80% dos acidentes de trabalho sejam causados por atos inseguros, sendo assim a melhor forma para evita-los e atenção e capacitação. Para evitar acidentes com empilhadeiras, temos alguns princípios a se seguir durante a operação, são eles:
Diante de tantos risos o que o profissional de SST pode fazer para evitar que acidentes ocorram?
O primeiro passo e garantir que todos os colaboradores que operem empilhadeira (mesmo que esporadicamente) tenham recebido treinamento de capacitação, fornecido pelo empregador, conforme exigido pela NR 11.
A exigência de EPIs adequados também é item básico para garantir a segurança dos colaboradores. Mas vale lembrar, os EPIs não evitam acidentes, apenas minimizam as consequências!
Sinalização no local de trabalho é importantíssima, e as principais delas são: delimitação da área destinada a pedestres e a área destinada a empilhadeiras, sinalização sonora no veículo, sinalização de carga máxima suportada pela empilhadeira, entre outras.
Instalação de espelhos na área de operação de empilhadeiras, para evitar os pontos cegos, é outro item de grande importância.
Verificar sempre se o check-list de segurança está sendo feito e supervisionar se os princípios de operação segura das empilhadeiras estão sendo seguidos.
Operação imprudente, como ausência de sinalização sonora, direção acima do limite de velocidade, desrespeito as sinalizações do local, queda de cargas em locais isolados, e pequenos incidentes são sinais que algo mais sério pode acontecer, atente-se a isso!
E por fim, orientação nunca é demais, sempre que puder faça um DDS sobre o assunto!
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